Fazer uma pesquisa histórica sobre a instituição que hoje é o Instituto Federal do Ceará com suas várias transformações é uma tarefa muito difícil, especialmente por causa dessas transformações. Mas por isso mesmo é uma tarefa tão necessária.
Fazer um apanhado histórico dos Gestores acabou poder ser uma tarefa complexa porque essa história acabou não sendo tão bem preservada. Ações e tarefas não são bem marcadas ou guardadas e o que parece mais evidente é o que ainda tem placa de inauguração na sede que hoje é o Campus da Av. 13 de Maio. Não sabemos bem quais foram os períodos exatos, apesar de que existe uma exposição de retratos dos ex dirigentes no hall do Auditório Castelo Branco. Documentos como decretos e notícias de jornais dão conta de datas diferentes em alguns casos entre as gestões, mas no final a lista abaixo é bem realista sobre datas.
Fazer um apanhado histórico dos Gestores acabou poder ser uma tarefa complexa porque essa história acabou não sendo tão bem preservada. Ações e tarefas não são bem marcadas ou guardadas e o que parece mais evidente é o que ainda tem placa de inauguração na sede que hoje é o Campus da Av. 13 de Maio. Não sabemos bem quais foram os períodos exatos, apesar de que existe uma exposição de retratos dos ex dirigentes no hall do Auditório Castelo Branco. Documentos como decretos e notícias de jornais dão conta de datas diferentes em alguns casos entre as gestões, mas no final a lista abaixo é bem realista sobre datas.
A Escola de Aprendizes Artífices iniciou seu planejamento ainda em 1909 sob o comando de José Pompeu de Souza Brasil. Seu comando não durou muito, ficando apenas até o dia 2 de abril de 1910. No dia 7 de abril de 1910 entrou no cargo o filho homônimo de Thomas Pompeo de Sousa Brasil. O próximo diretor foi Sebastião Cavalcante de Albuquerque ficando no comando até 2 de setembro de 1912. Em seguida foi nomeado o jornalista Hermenegildo de Brito Firmeza que fica no cargo até a entrada de Carlos Torres Câmara em 1913. Carlos Câmara ficou no comando até seu falecimento em 11 de março de 1939. Um parêntese no comando de Câmara aconteceu entre 1924 e 25. Ernesto Argento trocou de direção com Carlos, que foi para a EAA de Sergipe. Provavelmente por alguma questão administrativa, e que ambos retomaram as gestões das Escolas depois de aproximadamente um ano.
Esses foram os gestores da Escola de Aprendizes e Artífices. Em 1937, a Lei nº 378 de 13 de janeiro, que reorganizou o Ministério da Educação e Saúde, deu novo nome às Escolas, que passaram a ser chamadas de Liceus. No Ceará, primeiro foi o Liceu Industrial de Fortaleza, depois Liceu Industrial do Ceará. Durante essas mudanças no Governo Federal, em Fortaleza, Carlos Câmara, parece se articular com o Interventor Menezes Pimentel, que já articulava a transferência da instituição para imóvel definitivo, adquirido pelo governo do Ceará em junho de 1937. Em 4 de maio de 1939, por meio do Decreto nº 548, o Ceará dou o terreno da Av. 13 de maio que hoje é a sede do IFCE.
Waldyr Diogo de Siqueira sucedeu Carlos Camara até 1951. Ele foi o responsável pela mudança da instituição que passou a ser o Escola Industrial do Ceará, inaugurando a sede definitiva na Avenida 13 de maio em 19 de março de 1952. Em seguida toma posse no cargo Jorge Raupp, que ficou na direção até 23 de janeiro de 1957, quando faleceu. O período de gestão de José Roberto tem como grande destaque a consolidação da estrutura básica do campus, mas ainda sem muitos documentos a pesquisar. Destaca-se a criação da Biblioteca Waldyr Diogo de Siqueira, em 1968, e o plano para os espaços esportivos. A construção do ginásio foi concluído na gestão de Raimundo Araripe, que o batizou em homenagem a José Roberto, recentemente falecido.
Durante a diretoria de Raimundo César a Escola Técnica Federal do Ceará se consolidou como principal instituição de ensino técnico do Ceará. Uma estrutura bem equipada e organizada. A construção de várias melhorias em sua estrutura aconteceram na gestão de Raimundo Araripe: Parque aquático, biblioteca, novos blocos de construção civil e eletrotécnica e mais equipamentos e oferta de mais vagas.
Com a mudança para Centro Federal de Educação Tecnológica, CEFET-CE houve o fim da gestão de Raimundo Araripe, o fim da Escola Técnica Federal. Nas gestões posteriores, mandados com trocas mais constantes na gestão fez a instituição planejar suas ações de maneira mais coordenada e rotativa, mesmo tendo sido um período em que o Governo Federal não valorizou a gestão pública do ensino tecnológico. A mudança trouxe o ensino superior para o CEFET.
Lista de gestores
José Pompeu de Souza Brasil ---------------------- 23.09.1909 - 02.04.1910
Thomas Pompeu de Sousa Brasil ----------------- 07.04.1910 - 01.07.1911
Sebastião Cavalcante de Albuquerque ---------- 01.07.1911 - 02.09.1912
Hermenegildo de Brito Firmeza -------------------- 04.09.1912 - 06.08.1913
Carlos Torres Câmara -------------------------------- 25.08.1913 - 31.01.1924
Ernesto Argenta ---------------------------------------- 01.02.1924 - 07.06.1925
Carlos Torres Câmara --------------------------------- 08.06.1925 - 11.03.1939
Waldyr Diogo de Siqueira --------------------------- 29.03.1939 - 23.01.1951
Carlos Torres Câmara --------------------------------- 08.06.1925 - 11.03.1939
Waldyr Diogo de Siqueira --------------------------- 29.03.1939 - 23.01.1951
Jorge Raupp -------------------------------------------- 24.09.1951 - 23.01.1957
José Roberto de Mello Barreto --------------------- 25.04.1957 - 05.07.1969
Raimundo César Gadelha de Alencar Araripe - 25.07.1969 - 05.07.1990
José de A. Tavares Rocha --------------------------- 05.07.1990 - 30.07.1994
Samuel Brasileiro Filho ------------------------------ 30.07.1994 - 01.07.1998
Antonio Mauro Barbosa de Oliveira -------------- 02.07.1998 - 01.06.2004
Luiz Orlando Rodrigues ------------------------------ 01.09.2004 - 02.01.2005
Nenhum comentário:
Postar um comentário